Criança sorrindo com deficiência intelectual
Publicado em 31 de maio de 2021

Deficiência intelectual: quais os sintomas e tratamento mais adequado?

Segundo dados do IBGE, 6,2% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Dentro dessa porcentagem, 0,8% têm atraso intelectual. Isso nos mostra o quanto este assunto deve ser debatido na sociedade, especialmente no que diz respeito às políticas públicas para pessoas com deficiência intelectual.

Os primeiros sintomas desse transtorno surgem ainda na primeira infância e não são difíceis de serem identificados. Se você tem filho e suspeita que ele pode ser um deficiente intelectual, continue lendo este artigo. Separamos as principais informações que você deve saber para garantir uma boa qualidade de vida a ele. Acompanhe!

Quais são as principais características da deficiência intelectual?

A deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento que acomete o raciocínio e a compreensão. Portadores de DI apresentam níveis cognitivos e comportamentais muito abaixo do seu grau de idade cronológica. Por exemplo: uma criança de 8 anos apresenta um perfil de comportamento e cognição equivalentes ao de uma criança com 4 anos de idade. Geralmente, crianças com DI aparentam ter menos idade do que realmente têm.

A deficiência intelectual traz prejuízos em algumas áreas da vida do portador, como na vida acadêmica e pedagógica. A pessoa com DI tem dificuldade de raciocínio, ou seja, não entende conceitos e nem compreende explicações.

Quais são os tipos de deficiência intelectual?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DI é classificada em quatro níveis:

  • retardo mental leve (Q.I. entre 50-69);
  • retardo mental moderado (Q.I. entre 35-49);
  • retardo mental grave (Q.I. entre 20-40);
  • retardo mental profundo (Q.I. abaixo de 20).

O que pode causar a deficiência intelectual?

A chance de uma criança desenvolver um transtorno de atraso intelectual está ligada à genética, ou seja, é uma característica herdada geneticamente. Entretanto, em casos mais graves, onde há um grau de deficiência maior, é possível associá-los a possíveis causas, como:

  • uso de álcool, tabaco ou drogas na gravidez;
  • anomalias cromossômicas e gênicas;
  • doenças maternas adquiridas na gestação;
  • desordens do desenvolvimento embrionário.

Como diagnosticar uma pessoa com deficiência intelectual?

A deficiência intelectual está relacionada ao Quociente de Inteligência (Q.I.) da criança. Ou seja, refere-se à capacidade que o cérebro possui de acompanhar as fases do desenvolvimento infantil de acordo com a idade. Anteriormente, o transtorno era conhecido como retardo ou atraso mental.

A deficiência intelectual é diagnosticada em crianças até os 18 anos de idade. Em geral, os primeiros sinais surgem na fase do desenvolvimento psicomotor dos bebês.

Os principais sintomas são:

  • dificuldades de adaptação;
  • aprendizado mais lento;
  • ingenuidade exacerbada;
  • má compreensão de sinais e situações;
  • alto nível de dependência com os pais;
  • problemas de inter-relacionamento;
  • dificuldade para elaborar e exercer atividades.

Se o seu filho apresenta algum dos sintomas listados, procure especialistas na área de comportamento infantil e adolescente. Provavelmente, ele precisará ser avaliado por neurologistas, psiquiatras, pedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos. Isto se faz necessário porque portadores de DI podem desenvolver outros transtornos e doenças que podem se associar à sua condição.

As pessoas com deficiência intelectual têm mais risco de ter crises epiléticas, problemas severos de aprendizagem, dificuldades relacionadas e outros problemas. Por isso, o acompanhamento multidisciplinar se faz necessário, na maioria dos casos.

Como é o tratamento de pacientes com deficiência intelectual?

Não existe cura ou remédio para a deficiência intelectual. Alguns medicamentos são utilizados para regular os sintomas e ajudar a criança a se desenvolver melhor nas terapias e estimulações.

Profissionais de diferentes áreas são responsáveis por estimular e delegar tarefas aos pacientes com DI. O intuito é fazer com que eles se esforcem para criar mais redes neuronais no cérebro.

Seja qual for o método indicado, os pais devem ser treinados e orientados para estimular seus filhos em casa e manter a consistência do tratamento.

Terapia ABA

A Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis) é o método mais eficaz para tratar transtornos do desenvolvimento infantil, como a deficiência intelectual e o autismo.

A terapia ABA trabalha as necessidades do paciente com o intuito de melhorar suas habilidades e comportamentos sociais. Este tipo de intervenção não exige o uso de ferramentas específicas, podendo ser praticada até mesmo em casa pelos pais. Para iniciar as atividades, um analista comportamental deve ser consultado.

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