A terapia ocupacional tem como principal objetivo ajudar na melhora da qualidade de vida de pessoas de todas as idades. Além disso, ela ajuda também com doenças e transtornos como Síndrome de Down e TEA (Transtorno do Espectro Autista). Por isso, ainda falando do Abril Azul, mês de conscientização sobre Autismo, a salz Clínica veio esclarecer para os papais e responsáveis quais são os benefícios da especialidade e como a terapia ocupacional para autistas pode ajudar na evolução do tratamento. Continue a leitura e descubra!
Como já dissemos em outros textos, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento. Uma criança com autismo apresenta desenvolvimento atípico e comportamento diferenciado das crianças da mesma idade. É muito comum um autista apresentar os seguintes sinais:
Geralmente o diagnóstico é realizado por volta dos 2 ou 3 anos de idade quando podemos perceber essas manifestações.
O tratamento do autismo pode ocorrer de diversas formas e geralmente a terapia ocupacional é uma das especialidades usadas. A terapia ocupacional para autistas funciona da seguinte forma: com a realização de atividades diárias, o profissional tem a possibilidade de treinar e ajudar no desenvolvimento humano.
São oferecidas tarefas que visam conhecer e extrair do paciente o que ele tem de melhor que possa ser usado. Além disso, são trabalhadas as emoções e os efeitos fisiológicos delas na pessoa.
Em resumo, uma criança que faz o acompanhamento com o terapeuta ocupacional tem mais independência. Eles ainda conseguem desenvolver habilidades que ajudam a realizar tarefas do dia a dia. Durante a sessão são observados pontos como:
Como são realizadas atividades de vida diária, o terapeuta consegue analisar qual ou quais as respostas da criança para determinada ação. Ela pode “treinar” a criança para cada tipo de estímulo como a ordem de escovar os dentes, ou até mesmo o fato de abraçar um amiguinho.
Durante as sessões são realizadas atividades físicas, como amarrar cadarços ou quebra-cabeças que têm como objetivo o desenvolver a coordenação. Além disso, esses exercícios também ajudam a ter mais consciência corporal.
Talvez esse seja um dos maiores benefícios que a terapia ocupacional para autistas oferece. Algumas atividades lúdicas podem ser usadas para ajudar nessa parte. Nesses casos, o terapeuta estimula o contato visual com outras pessoas do meio em que o paciente vive. É dessa forma que eles aprendem a conviver em sociedade.
O terapeuta propõe atividades que tem como estratégia fazer com que as crianças se adaptem à rotina diária tanto em casa como na escola. Isso inclui obrigações como ir tomar banho na hora combinada e atenção nos trabalhos de matemática, assim como assistir programas de tv e livros.
Depois de determinado tempo de tratamento (esse tempo varia de criança para criança e é estipulado pelo profissional) é possível observar a evolução nesse ponto.
Conforme o paciente vai pegando confiança no profissional ele consegue ter autoconfiança para tomar decisões e realizar escolhas. E elas podem ser desde coisas simples como qual sabor de suco ele prefere, como as mais complexas de se ele está sentindo alguma dor e quer parar de andar, por exemplo.
Outro ponto muito importante que vem crescendo é a Análise do Comportamento Aplicada. Também chamada de ciência ABA, ela é, sem dúvida, a abordagem que tem proporcionado mais benefícios. Ela pode ser usada na terapia ocupacional para autistas, assim como em outras especialidades. A verdade é que com ela é possível ter todos os pontos citados acima e muito mais.
Em suma, a ciência ABA é uma ótima escolha para melhorar as interações sociais e qualidade de vida do autista em geral.
Nossa clínica possui diversas especialidades que podem ajudar seu filho. Trabalhamos com terapia ocupacional para autistas e nossos profissionais são especializados na ciência ABA. Oferecemos ainda terapias presenciais, online e na modalidade home care. Entre em contato com a nossa equipe e veja como podemos lhe ajudar.
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