O termo border, em inglês, significa “fronteira”. Por isso, o transtorno de borderline é considerado um transtorno “fronteiriço”, já que os borders, que possuem esse transtorno, vivem sempre à beira de uma “explosão”. Esta pode ser de felicidade ou de tristeza, mas o paciente esta sempre sujeito a mudanças rápidas de emoção. Além de sentirem tudo com muito mais força. Apesar de menos conhecidas que outros, o borderline é considerado um caso crítico, por ser comum pensamentos suicidas pelos borders. Confira mais sobre esse transtorno neste artigo da salz Clínica!
O borderline é considerado um transtorno de personalidade. Este tipo de transtorno passa por várias concepções. Geralmente, ele é descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros que foge do padrão considerado saudável. No caso do borderline, seria algo no sentido de causar sofrimento para a pessoa e para os outros. O saudável, considerado na psicologia, é aquele que foge de extremos, sejam bons ou ruins, constantes.No caso dos borders, há sempre um extremo constante. Podendo ir da extrema felicidade para a extrema tristeza em instantes. Os transtornos de personalidade costumam ser divididos em três principais grupos, ou espectros. O transtorno de borderline, nessa classificação, está no espectro B, que reúne aqueles sujeitos que costumam ser chamados de “complicados”, “difíceis”, “dramáticos” ou “imprevisíveis”. Os narcisistas, os histriônicos e os antissociais também estão nesse grupo.
O transtorno recebeu esse nome justamente por os psiquiatras considerarem esses pacientes muito difíceis de classificar. Esses pacientes não podiam ser classificados como neuróticos, nem como psicóticos, mas estariam em um estado intermediário entre os dois.
O número de pacientes com o transtorno de borderline varia. Estima-se que a prevalência média seja de 1,6%, mas pode chegar a 5,9%. No Brasil, não existem dados específicos. Contudo, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, 8 a 10% dos indivíduos com esse tipo de transtorno cometem suicídio, no país.
Alguns desses sintomas podem ser confundidos como a bipolaridade, mas existem diferenças entre os dois transtornos. Os sintomas do bipolar costumam aparecer em fases, enquanto que, no borderline, as oscilações de humor são muito mais rápidas, como estados flutuantes. Se o bipolar pode ter alguns períodos de relativa estabilidade, no transtorno de borderline as suas características estão sempre presentes
A terapia é essencial para quem sofre com borderline. O profissional psicoterápico poderá conduzir o paciente para enfrentar onde estão arraigados os gatilhos do transtorno. Medicamentos também podem ajudar a aliviar os sintomas depressivos, a agressividade e o perfeccionismo exagerado.
Existem alguns tipos de terapia que podem ajudar, como:
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