sintomas de transtorno de borderline
Publicado em 03 de novembro de 2022

Você já ouviu falar do transtorno de borderline?

O termo border, em inglês, significa “fronteira”. Por isso, o transtorno de borderline é considerado um transtorno “fronteiriço”, já que os borders, que possuem esse transtorno, vivem sempre à beira de uma “explosão”. Esta pode ser de felicidade ou de tristeza, mas o paciente esta sempre sujeito a mudanças rápidas de emoção. Além de sentirem tudo com muito mais força. Apesar de menos conhecidas que outros, o borderline é considerado um caso crítico, por ser comum pensamentos suicidas  pelos borders. Confira mais sobre esse transtorno neste artigo da salz Clínica!

O que é transtorno de bordeline?

O borderline é considerado um transtorno de personalidade. Este tipo de transtorno passa por várias concepções. Geralmente, ele é descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros que foge do padrão considerado saudável. No caso do borderline, seria algo no sentido de causar sofrimento para a pessoa e para os outros. O saudável, considerado na psicologia, é aquele que foge de extremos, sejam bons ou ruins, constantes.No caso dos borders, há sempre um extremo constante. Podendo ir da extrema felicidade para a extrema tristeza em instantes. Os transtornos de personalidade costumam ser divididos em três principais grupos, ou espectros. O transtorno de borderline, nessa classificação, está no espectro B, que reúne aqueles sujeitos que costumam ser chamados de “complicados”, “difíceis”, “dramáticos” ou “imprevisíveis”. Os narcisistas, os histriônicos e os antissociais também estão nesse grupo.

O transtorno recebeu esse nome justamente por os psiquiatras considerarem esses pacientes muito difíceis de classificar.  Esses pacientes não podiam ser classificados como neuróticos, nem como psicóticos, mas estariam em um estado intermediário entre os dois.

O número de pacientes com o transtorno de borderline varia. Estima-se que a prevalência média seja de 1,6%, mas pode chegar a 5,9%. No Brasil, não existem dados específicos. Contudo, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, 8 a 10% dos indivíduos com esse tipo de transtorno cometem suicídio, no país.

número de pacientes com o transtorno de borderline

Quais os sintomas?

  • Esforços desesperados para evitar o abandono (real ou imaginado);
  • Relacionamentos intensos e instáveis que se alternam entre idealização e desvalorização da pessoa com que está;
  • Autoimagem instável;
  • Comportamentos, gestos e/ou ameaças repetidos de suicídio ou automutilação;
  • Mudanças rápidas no humor;
  • Sentimentos constantes de vazio;
  • Raiva inadequadamente intensa ou problemas para controlar a mesma;
  • Pensamentos paranoicos temporários ou sintomas dissociativos graves desencadeados por estresse.

Alguns desses sintomas podem ser confundidos como a bipolaridade, mas existem diferenças entre os dois transtornos. Os sintomas do bipolar  costumam aparecer em fases, enquanto que, no borderline, as oscilações de humor são muito mais rápidas, como estados flutuantes. Se o bipolar pode ter alguns períodos de relativa estabilidade, no transtorno de borderline as suas características estão sempre presentes

É possível tratar o transtorno de borderline?

A terapia é essencial para quem sofre com borderline. O profissional psicoterápico poderá conduzir o paciente para enfrentar onde estão arraigados os gatilhos do transtorno.  Medicamentos também podem ajudar a aliviar os sintomas depressivos, a agressividade e o perfeccionismo exagerado.

Existem alguns tipos de terapia que podem ajudar, como:

  1. Terapia focada em transferência:  em que paciente e terapeuta conversam sobre tudo: acontecimentos recentes, antigos, a infância, os sonhos. Falarão sobre tudo que estimule a fala e a compreensão do problema.
  2. Terapia cognitivo-comportamental: em que se tomará consciência das sensações e padrões de pensamentos que estão por trás dos comportamentos destrutivos. Além disso, serão desenvolvidas estratégias para evitar essas crises.
  3. Terapia comportamental dialética: é o tipo que mais oferece resultados para aqueles que tentam suicídio ou automutilação. Inclui terapia individual para os ataques destrutivos. Também pode ter acompanhamento por telefone e aulas em grupo para treino de habilidades, como atenção plena, regulação de emoções, tolerância ao estresse e assertividade nas relações.

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