Sessão de terapia ABA com atividades lúdicas que ajudam na concentração, comunicação e aprendizado da criança.
Provavelmente você já ouviu falar da sessão de terapia ABA, mas pode ter dúvidas sobre como ela realmente funciona. Entender como funciona o processo ajuda os pais a saberem o que esperar das sessões, como apoiar o desenvolvimento da criança e acompanhar mais de perto o progresso.
Neste artigo, vamos explicar como funciona a ABA na prática, quais são os seus objetivos, como saber se ela está funcionando corretamente e qual é o papel da família no processo. Continue a leitura!
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma ciência que estuda como o comportamento humano funciona. Esse campo de estudo desenvolve pesquisas para descobrir princípios que influenciam o comportamento, criando abordagens terapêuticas para o tratamento de diversas condições.
Assim, ABA é uma ciência baseada em evidências, que analisa fatores que desencadeiam um determinado comportamento e as consequências da ação, criando métodos para incentivar novas habilidades e diminuir comportamentos prejudiciais.
A terapia ABA pode ser usada em diversas situações, sendo frequentemente utilizada no tratamento de autismo para ensinar novas habilidades e reduzir comportamentos que dificultam a autonomia.
A sessão de terapia ABA começa com a avaliação inicial para identificar os repertórios comportamentais, permitindo entender as habilidades e competências já desenvolvidas e aquelas que ainda precisam ser aprendidas.
A partir desse contato, é possível definir os objetivos. Então, o profissional cria um plano de intervenção individualizado, estabelecendo metas curtas e mensuráveis. Algumas metas podem ser melhorar a interação com outras pessoas e a autonomia em atividades cotidianas.
Em seguida, inicia-se a terapia com técnicas como:
O terapeuta registra cada resposta para monitorar a evolução do paciente, realizando ajustes quando necessário.
As técnicas precisam ser aplicadas de forma lúdica na sessão de terapia ABA para envolver e engajar as crianças, sempre reforçando o comportamento. Assim, as atividades podem ser:
Ensinar a criança a pedir algo que deseja é uma das principais habilidades ensinadas. Uma das estratégias é mostrar algum objeto que desperte a atenção e esperar que ela tente demonstrar que deseja brincar, reforçando esse comportamento em seguida.
Outros métodos incluem ensino de imitação vocal e gestual, além do uso de figuras para ajudar a comunicação de crianças não verbais.
Alguns tipos de atividades incluem jogos simples para incentivar interação, assim como contatos visuais e tentativas de resposta quando chamado pelo próprio nome. Contar histórias ou mesmo convidar para interpretar papéis são formas de ensinar como agir em situações reais.
Além do uso de brincadeiras estruturadas para desenvolver a comunicação e a interação social, treinos de autonomia são importantes para estimular a independência em atividades cotidianas como alimentação, higiene e vestuário.
As atividades são ensinadas passo a passo para facilitar o entendimento e a realização. Para ensinar como vestir uma roupa, primeiro é necessário mostrar como saber o lado certo, depois como passar cada parte do corpo para que ao final o paciente saiba fazer todas as etapas sozinho.
É fundamental que a família entenda o que acontece durante a sessão de terapia ABA para dar continuidade aos estímulos fora da clínica. Essa integração permite que o paciente aplique as habilidades aprendidas e reforce o plano terapêutico.
A comunicação constante entre pais e terapeutas potencializa o progresso da criança. Por isso, a Clínica de Especialidades Salz incentiva o diálogo para que os pais possam tirar dúvidas, pedir orientações e compartilhar percepções sobre o comportamento da criança em casa.
É importante acompanhar indicadores de progresso na terapia ABA. Sinais de evolução na comunicação, habilidades sociais e autonomia, mesmo que pequenos, são ótimos resultados.
Os relatórios feitos pelo terapeuta e reuniões periódicas são formas de avaliar a resposta à terapia, possibilitando ajustes e a definição dos próximos seguintes.
É importante ter expectativas realistas sobre tempo e evolução, entendendo que a progressão não é linear. Existem momentos de avanço significativo e períodos de estagnação, pois a evolução é contínua e obedece a um ritmo individual e gradual.
Cada pequena conquista representa um avanço significativo no longo prazo. A parceria entre família e terapeutas é importante nesse processo, pois os pais incentivam a aplicação no cotidiano das habilidades aprendidas nas sessões.
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O terapeuta aplica técnicas personalizadas para ensinar novas habilidades e reduzir comportamentos inadequados, sempre de forma lúdica e monitorada.
Reforçar em casa o que foi aprendido na terapia e manter contato com o profissional para acompanhar o progresso.
Quando há avanços na comunicação, interação social e autonomia da criança, mesmo que pequenos.
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